Viabilidade

Além do enorme benefício para o meio ambiente, as torneiras com o sistema Atuak® proporcionam ganhos financeiros gerados por seu uso. Como qualquer investimento, sua viabilidade precisa ser avaliada. Em cada estudo, as seguintes questões devem ser consideradas:

Custos para instalação

Especialmente para pontos de uso bicomando, onde existem as duas torneiras quente e fria separadas, o principal fator que influencia na viabilidade financeira das torneiras com o sistema Atuak® é a condição em que o local se encontra.

Um empreendimento ainda em fase de projeto, seja uma reforma ou uma construção nova, é a condição ideal para as torneiras com o sistema Atuak® para chuveiro, projetadas para ficarem embutidas na parede. Neste momento pode-se projetar toda a instalação e planejar a execução da obra, fazendo otimizações, considerando a instalação das válvulas. Os modelos Atuak® pia e Atuak® monocomando também podem ser considerados durante a fase de projeto.

Por outro lado, quando o local da instalação já existe e não há a intenção de reformá-lo, é a situação perfeita para instalar torneiras com o sistema Atuak® para pia. Este modelo fica em local acessível, que evita o enorme custo da reforma que seria necessária para embutir a torneira na parede. O modelo Atuak® monocomando também pode ser utilizado.

Além da definição do local/cômodo específico onde pretende-se utilizar uma torneira com o sistema Atuak®, deve-se avaliar toda a instalação do local, desde a caixa d'água, passando pelas tubulações e sistema de aquecimento, até o ponto de uso (vide Dados Técnicos), de forma a identificar a possível necessidade de outras intervenções na instalação além da substituição da torneira ou cartucho comuns pela torneiras com o sistema Atuak®.

Para se obter o custo para a instalação é necessário considerar apenas a diferença entre o custo total para instalar a válvula Atuak® e o custo que haveria para a instalação de torneiras comuns. A seguir alguns exemplos:

1. Instalar válvula Atuak® em um banheiro de apartamento onde já exista um aquecedor com um pressurizador acoplado, que pressuriza somente a tubulação de água quente, cujo prédio possui prumadas (sem medidores individuais) - Neste caso, como a instalação possui as condições de funcionamento (pressão na tubulação de água quente maior que a de água fria e caminho livre para a recirculação), o custo da instalação será apenas o custo de uma torneira com sistema Atuak® para pia (locais bicomando) ou um cartucho (locais monocomando);

2. Instalar válvula Atuak® em um banheiro de apartamento onde há um aquecedor que ainda não possui um pressurizador acoplado, cujo prédio possui prumadas (sem medidores individuais) - Neste caso, existe a necessidade de instalar um pressurizador para elevar a pressão do sistema de aquecimento e, portanto, o custo da instalação será a soma do custo da(s) torneira(s) com sistema Atuak® (para pia ou cartucho) com o custo de um pressurizador.

3. Instalar uma válvula Atuak® em uma casa na qual a instalação hidráulica dispõe de uma caixa d'água sem válvula alternadora e um pressurizador instalado logo na saída do reservatório, elevando a pressão de todas as tubulações - Neste caso, será necessária uma intervenção na tubulação, fazendo com que o pressurizador fique conectado somente com a tubulação de água quente. Sendo assim, o custo da instalação será a soma do custo da torneira com o sistema Atuak® (para pia, chuveiro ou cartucho, conforme o caso) com o custo da intervenção na tubulação hidráulica.

4. Incluir a instalação de válvulas Atuak® em um projeto hidráulico para uma nova residência - Neste caso, é necessário comparar os custos dos metais sanitários comuns que seriam utilizados na obra, com os custos das torneiras com o sistema Atuak®, e considerar como custo da instalação apenas a diferença entre eles. Adicionar o custo de um pressurizador apenas se este já não estivesse sendo previsto no projeto.

Custo do desperdício

Vários fatores estão envolvidos no cálculo do custo do desperdício de água, no momento que se espera a água quente chegar ao chuveiro. A velocidade de resposta do aquecedor e o comprimento total da tubulação até o ponto de uso afetam diretamente o tempo que leva para a água quente estar disponível. Quanto maior for a distância e mais lento for o aquecedor, maior será o tempo de espera e, portanto, maior volume de água será desperdiçado. Devido aos diversos modelos de chuveiro e torneiras existentes, bem como aos muitos parâmetros construtivos das instalações, a vazão na qual a água sai no ponto de uso pode variar bastante. De qualquer forma, a quantidade de água desperdiçada sempre será maior quanto maior for a vazão. O ideal é fazer medições diretamente no ponto de uso, quando este ainda não possui uma torneira com sistema Atuak®, o que pode ser feito de várias maneiras. A mais simples é colocar um ou mais recipiente(s) (ex.: balde) sob o chuveiro, abrir a torneira para deixá-lo(s) encher e fechá-la assim que a que água quente esteja disponível. Depois bastará medir quanta água ficou no(s) recipiente(s).

Sabendo o volume de água desperdiçada cada vez que se aguarda a água quente chegar ao chuveiro, será necessário ter uma ideia estimada de quantas vezes isso é feito em um determinado período, considerando os hábitos pessoais ou familiares. Assim poder-se-á ter um valor estimado em volume de água desperdiçada, por exemplo, mensalmente (litros/mês).

O próximo passo é saber quanto se paga pela água tratada. Para isso, basta verificar o valor pago e dividir pelo consumo medido, que constam na fatura da companhia de saneamento. Considerar os valores totais da fatura, incluindo todas as taxas. Será obtido um valor em R$/m³ (reais por metro cúbico), então deve-se dividir o valor por 1000 para obter em R$/litro.

Finalmente, para estimar o custo do desperdício, por exemplo, mensal (R$/mês), basta multiplicar a estimativa de volume desperdiçado (litros/mês) pelo valor pago pela água (R$/litro).

Retorno do investimento

Com os valores calculados anteriormente será possível saber o tempo estimado de retorno (payback) do investimento. A divisão do valor dos custos da instalação pelo custo do desperdício (R$/mês) apontará o número de meses a partir do qual o custo da instalação será compensado por evitar o desperdício de água.